Rotas alternativas indicadas são a Avenida 31 de Março e a Rua Irmã Elvira.
Por g1 MT

A quarta fase das obras de implantação do Ônibus de Transporte Rápido (BRT) na Avenida da FEB, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, avança até a trincheira do Zero KM, próximo ao Aeroporto Marechal Rondon, nesta sexta-feira (31), e resultará na interdição de meia pista nos dois sentidos da avenida.
Conforme cronograma divulgado pela prefeitura, no sentido de Várzea Grande para Cuiabá, as rotas alternativas indicadas são a Avenida 31 de Março e a Rua Irmã Elvira. Já para quem se segue de Cuiabá para Várzea Grande, é possível desviar pela Rua Benedita Bernardino Curvo ou pela Avenida Dom Orlando Chaves.
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Nos horários de pico, a Avenida da FEB, tanto no sentido Centro de Várzea Grande ou Cuiabá, chega a comportar cinco mil veículos.
O município informou que a quarta fase das obras compreende ao trecho do Viaduto Isabel Campos, que dá acesso à Ponte Nova, na Avenida Miguel Sutil, em Cuiabá, até a trincheira do Zero KM.
Como parte das obras, estão sendo construídas baias para parada de ônibus abaixo do viaduto Isabel Campos, o que contribui para garantir a faixa exclusiva à direita (Direita Livre) nos dois sentidos da pista e proporcionar maior fluidez no trânsito.
Para a próxima fase da obra, que compreenderá o trecho do Zero KM até o aeroporto, está prevista a ampliação das baias de ônibus e melhorias pontuais na pista da Avenida da FEB, segundo a prefeitura.
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Outras mudanças
Desde o início das obras do BRT, no dia 21 de abril, a prefeitura de Várzea Grande e o Governo de Mato Grosso fizeram ajustes na Avenida da FEB, em Várzea Grande. A pista da direita está livre para quem segue sentido Várzea Grande, pela ponte Júlio Muller. Além disso, os semáforos foram desativados e só funcionarão para quem precisar fazer conversão à esquerda, no sentido do Bairro Alameda e Construmat.
Três pontos de ônibus nos dois lados da avenida foram reduzidos. As paradas para o transporte coletivo estão sendo construídas próximas ao Ministério da Agricultura.
VLT x BRT
O VLT foi projetado para a Copa do Mundo de 2014 no Brasil e foi marcado pela corrupção e entraves judiciais. A obra paralisada possui 22 quilômetros de extensão entre Cuiabá e Várzea Grande.
Em dezembro de 2014, as obras foram interrompidas. Em 2018, o governo do estado rompeu o contrato com o consórcio VLT e, depois, decidiu substituir o modal pelo BRT. Já em dezembro do ano passado, o governo começou a retirar as estruturas que serviriam de suporte para o VLT em Várzea Grande.
As obras do projeto, que deveria ter ficado pronto oito anos atrás, já custou mais de R$ 1 bilhão.