Do: MidiaNews
Marciele Silva morreu na quinta-feira, após ser transferida para o HMC; família estranhou morte
![](https://i0.wp.com/campoverdenews.net.br/wp-content/uploads/2023/05/1b7fcaa92d4e5edce2bc1953f44cb3fd.jpg?resize=438%2C294)
Um enfermeiro da UPA de Chapada dos Guimarães afirmou que a dona de casa Marciele de Pinho Silva, que morreu após ser picada por uma jararaca, foi medicada com oito ampolas de soro antiofídico borotrópico, específico para a espécie.
O acidente aconteceu na manhã de quarta-feira (3), mas um agravamento no quadro de saúde da dona de casa, ocorrido após ser transferida para o Hospital Municipal de Cuiabá, levou à sua morte aos 36 anos, na tarde de quinta-feira (4).
A família de Marciele estranhou o fato dela ter chegado bem no HMC, mas ter piorado e falecido.
Segundo o enfermeiro, identificado como Júnior, a paciente foi transferida com quadro de saúde estável.
![jararaca chapada](https://i0.wp.com/www.midianews.com.br//storage/webdisco/2023/05/07/438x291/a1f0af84fdde6b2598646376374af03b.jpg?resize=438%2C294&ssl=1)
“Ela saiu viva e andando da unidade [UPA], teve a piora de seu quadro lá em Cuiabá. A gente entregou a paciente viva e andando”.
“Nunca falta [o soro antiofídico], porque aqui acontecem muitos acidentes com esses animais peçonhentos, principalmente da espécie da jararaca”, disse o enfermeiro, identificado como Júnior.
“A paciente deu entrada na unidade, foi feito de imediato o protocolo do SUS, que avalia os casos como moderados a mais graves. Foi feita a aplicação de oito ampolas no início, de botrópico”.
O enfermeiro ainda disse que a transferência de Marciele foi acompanhada pelo enfermeiro de plantão e a médica que a atendeu, Maria Carolina Perciani.
“O protocolo que a gente faz funciona, mas a gente transfere o paciente nem pela questão da gravidade, mas pelos exames laboratoriais que a gente não faz, como avaliação de coagulograma e outros”.