Operação cumpre 15 ordens judiciais, entre mandados de prisão, busca e apreensão. Primeira fase da ação policial teve início em março do ano passado, quando 17 mandados foram cumpridos.
Por g1 MT

A Polícia Civil cumpriu nove mandados de prisão preventiva na segunda fase da “Operação Doce Amargo”, deflagrada nesta quinta-feira (6). Os alvos tinham envolvimento com esquema de venda de cocaína e drogas sintéticas em festas em Cuiabá e Várzea Grande, região metropolitana da capital.
Deste total, três ordens de prisão são cumpridas dentro da Penitenciária Central do Estado (PCE), sendo duas delas, contra alvos presos em flagrante em ações anteriores.
Além das ordens de prisão preventiva, a polícia também cumpre cinco mandados de busca e apreensão.
As investigações continuaram depois da primeira fase da operação, que foi deflagrada em março do ano passado, sendo identificado novo vínculo entre um dos presos na primeira fase – que continua preso – outros envolvidos na venda de drogas, sobretudo na vida noturna da capital e Várzea Grande. Entre os identificados estão sete homens e duas mulheres.
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Uma das investigadas foi presa em flagrante pouco depois da polícia entregar os primeiros relatórios sobre a primeira fase da operação no ano passado. Ela teria envolvimento direto com um dos traficantes presos na época.
A suspeita havia sido presa em Chapada dos Guimarães, a 65 km da capital, e foi apreendido droga, cocaína e mais de 20 comprimidos de ecstasy e diversos pontos de LSD. Atualmente, ela responde em liberdade e sem tornozeleira eletrônica.
Ao todo, a Polícia Civil empregou 45 policiais civis para o cumprimento das ordens judiciais, sendo a DRE apoiada pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), Gerência de Operações Especiais (GOE), Delegacia Especializada de Meio Ambiente (Dema), Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) e Delegacia Especializada de Crimes Fazendários (Defaz).
Nome da operação
A palavra “Doce” faz referência à forma como as drogas são conhecidas por este mercado consumidor. Já o termo “Amargo” faz alusão à situação dos envolvidos que se vêem atingidos pela repressão estatal diante de crime repudiado pela sociedade.