Caça ao Novo Cangaço – Chuvas dificultam busca por bandidos; Minas Gerais envia PMs

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Do: MidiaNews
Segundo secretário, rios Javaés e Araguaia estão muito cheios e quase não há pontos secos
Viaturas da Polícia Militar trafegando em estrada alagada

O secretário estadual de Segurança Pública, coronel César Augusto Roveri, disse na segunda-feira (17) que a caçada aos criminosos do Novo Cangaço, que agiram em Confresa na semana passada, está sendo dificultada por conta da cheia dos rios Araguaia e Javaés.

“Conseguimos verificar uma série de situações com relação ao terreno. Nós percebemos que lá na região todos os rios saíram da caixa, a Ilha do Bananal está debaixo d’água, não tem ponto seco praticamente”, disse Roveri.

As forças de segurança que se concentram nas divisas de Mato Grosso, Tocantins e Pará reforçaram cercos e bloqueios nas rodovias e demais estradas, além do apoio aéreo da Ciopaer de Mato Grosso e Goiás.

Conforme o comandante, uma equipe da polícia de Minas Gerais chegou na região para auxiliar nas buscas.

“As buscas continuam. Diariamente inúmeras pessoas e veículos estão sendo checados para saber se são pessoas que convivem na região, ou se são criminosos da quadrilha”.

Balanço da caçada

Até o momento, a caçada resultou na prisão de um dos bandidos, identificado como Paulo Sérgio Alberto de Lima, de 48 anos, além da apreensão de farto armamento, coletes balísticos, munições e outros equipamentos.

Na tarde de segunda (10) um dos bandidos, que ainda não teve a identidade revelada, foi morto em troca de tiros com as forças de segurança. Já na manhã de terça-feira (12), Raul Yuri de Jesus Rodrigues, de 28 anos, também morreu ao confrontar a PM.

O ataque

A ação do Novo Cangaço em Confresa aconteceu no dia 9 de abril, quando uma quadrilha com cerca de 20 membros invadiu a cidade para roubar a transportadora de valores Brink’s.

Durante a ação, eles entraram na base da PM na cidade e atearam fogo em veículos. Apesar de explodirem artefatos dentro da Brink’s, eles não conseguiram levar o dinheiro.

Além das mortes e prisão, até o momento as Forças de Segurança ainda apreenderam dois fuzis .50, um fuzil 7.62, 50 carregadores de fuzis, milhares de munições, oito coletes balísticos, três capacetes balísticos, materiais explosivos e detonadores, além de coturnos, luvas, joelheiras, cotoveleiras, balaclavas e mochilas.