Quatro professoras e um aluno foram esfaqueados dentro da Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia. Uma das professoras, Elisabete Tenreiro, de 71 anos, teve uma parada cardíaca e morreu no Hospital Universitário, da USP.
Por g1 SP e TV Globo — São Paulo
A Polícia Militar de São Paulo apreendeu uma faca, uma tesoura, um boné e um celular usados pelo autor dos ataques na escola dentro da Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, em São Paulo.
Quatro professoras e um aluno foram esfaqueados. Uma das professoras, Elisabete Tenreiro, de 71 anos, teve uma parada cardíaca e morreu no Hospital Universitário, da USP.
De acordo com a Polícia Militar, o agressor, um aluno de 13 anos do oitavo ano, foi evado para o 34° DP, onde o caso foi registrado.
Inicialmente, a polícia havia informado que dois alunos tinham sido atingidos. Um deles, porém, foi socorrido em estado de choque, mas sem ferimentos. A outra criança ferida sofreu um corte no braço e foi levada a um hospital da região. Segundo a mãe de outro aluno, ele tentou salvar uma das professoras e ficou ferido superficialmente.
As vítimas foram levadas para os hospitais das Clínicas, Bandeirantes, Universitário e São Luís.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) que cumpre agenda fora do país, lamentou por meio das redes sociais “Não tenho palavras para expressar a minha tristeza”, escreveu ele. À colunista do g1 Andreia Sadi, Freitas disse que estuda colocar policiais em escolas de forma permanente.
O prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB), também lamentou o ataque. “Uma tragédia que nos deixa sem palavras”, disse.
Na porta da escola, pais relataram à reportagem da TV Globo que agressões físicas entre os alunos são constantes na escola.