João Batista Benevides da Rocha (PSL), de Cuiabá, e Maria de Fátima Almeida Barros (MDB), de Nova Ubiratã, constam na lista. Políticos participaram do ataque terrorista no DF em 8 de janeiro, segundo a polícia.
Por Arthur Stabile, Poliana Casemiro e Victor Farias, g1
Dois suplentes de vereadores de Mato Grosso estão entre os presos por atos golpistas em Brasília: João Batista Benevides da Rocha (PSL) e Maria de Fátima Almeida Barros, a Fatinha (MDB).
Levantamento do g1 apontou que uma vereadora e 14 políticos suplentes nas eleições de 2020 ou 2022 integram lista e, segundo a polícia, são suspeitos de praticarem crimes de golpe de Estado, ato terrorista, associação criminosa, abolição violenta do estado democrático de direito, ameaça, perseguição, incitação ao crime e dano ao patrimônio público.
Isso porque, em 8 de janeiro, um grupo de golpistas invadiu a Praça dos Três Poderes e atacou as sedes do Legislativo, Executivo e Judiciário nacional para derrubar o governo eleito.
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João Batista Benevides da Rocha disputou a eleição municipal de 2020 em Cuiabá pelo partido que o presidente Jair Bolsonaro venceu a eleição presidencial de 2018. Recebeu 48 votos e se declarou ao TSE como pardo.
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Maria de Fátima Almeida Barros, a Fatinha, em 2020, foi eleita vereadora suplente na cidade de Nova Ubiratã, a 506 km da capital. Recebeu 16 votos e se autodeclarou branca.
O g1 aguarda posicionamento do União Brasil (partido formado pela fusão do PSL com o DEM) e do MDB de Mato Grosso.
No país
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Uma vereadora e 14 políticos suplentes nas eleições de 2020 ou 2022 estão entre o grupo de presos no Distrito Federal pelo ataque terrorista praticado por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Candidatos a deputado (federal e estadual) são suplentes até 2026, fdata da próxima eleição para o cargo. Já os suplentes de vereador seguem suplentes até 2024, disputa da eleição municipal seguinte.
Os estados com políticos presos são MG (3); MT, PR, RS, SC e SP (2, cada); ES e RO (1, cada).