Quatro dias de exibição de curtas-metragens independentes com direito a premiação no quinto dia.
Por g1 MT

Quatro dias de exibição de curtas-metragens independentes com direito a premiação no quinto dia da 21ª Mostra Audiovisual Universitário e Independente da América Latina (Maual), que acontece nos dias 20 a 23 de outubro no teatro da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). As inscrições já estão abertas de forma gratuita e se encerram no dia 25 de julho.
De acordo com a organização, são aceitas produções independentes, seja do público acadêmico e do mercado local que circula fora das tradicionais salas de cinema.
Há 21 anos ininterruptos, a Mostra seguiu de forma online e híbrida durante as fases mais agudas da pandemia. O retorno ao presencial este ano promete resgatar a vivacidade do cinema independente.
A Mostra mantém a tradição de receber, também, produtos dos países vizinhos, como Cuba, Chile e Venezuela, entre outros.
Para a professora de cinema da UFMT, Letícia Capanema, a Mostra deste ano pretende expandir as potencialidades criativas represadas durante a pandemia dessas produções audiovisuais.
“Houve uma diminuição significativa na produção cinematográfica nas edições anteriores. A temática da pandemia também esteve bem presente nas produções, da falta de contato social e isolamento”, contou.
Os curtas-metragens devem ter duração de até 26 minutos, nas modalidades de universitária e independente, subdivido nas categorias de documentário, ficção e experimental. Os interessados podem participar com até dois curtas no processo de seleção.
45 anos de Cineclube
Durante o lançamento oficial da Mostra, também foi celebrado os 45 anos do Cineclube Coxiponés com “resistência, cineclubismo e memória”, de acordo com o tema da exposição, que trouxe registros, imagens e objetos que contam a história daquele espaço.
Criado nos anos 70, o Cineclube reuniu diversos artistas e produtores da área audiovisual mato-grossense.
Segundo Letícia, o espaço preserva anos de memória cinematográfica da região.
“Acho que o Sesc, o Cine Teatro e o Cineclube atuam em uma área muito importante da produção audiovisual, que é fazer circular tanto a produção local e nacional. São espaços fundamentais e imprescindíveis para que a cultura audiovisual não fique restrita somente ao circuito comercial”, afirmou.