Delegados da Corregedoria da polícia solicitaram para a Politec uma perícia no depósito de drogas, com o objetivo de constatar e separar os lacres de segurança violados.
Por g1 MT

Uma carga de droga que foi substituída por outro material, em Cáceres, a 220 km de Cuiabá, após apreensões feitas pela polícia em regiões de fronteira, foi encaminhada à Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) para ser submetida à análise de química forense para tentar descobrir o que ocorreu.
Os peritos criminais detectaram a inconsistência durante o procedimento de incineração de uma tonelada de drogas, no dia 19 deste mês. Eles perceberam que alguns lacres dos entorpecentes apreendidos estavam violados e que o produto encontrado dentro deles não condizia com os pesos relacionados anteriormente no laudo pericial.
A perita criminal informou, ainda, à delegada responsável que a diferença de peso era exorbitante, pois em um dos lotes a diferença foi de aproximadamente 40 kg a menos.
De acordo com a Politec, antes do ato de incineração, as drogas passam por análise pericial onde as substâncias são tecnicamente identificadas, seguindo o método da comunidade científica forense mundial. Depois, são encaminhadas à Politec para laudo preliminar, que guarda uma amostra para o laudo definitivo, e ainda uma amostra para contraprova.
A partir de então, o entorpecente é acondicionado e lacrado em envelope de segurança da Politec.
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No entanto, a perícia realizada em Cáceres constatou que muitos “tijolos” de drogas haviam sido substituídos por simulacros de drogas.
Os delegados da Corregedoria da Polícia Civil solicitaram para a Politec uma perícia no depósito de drogas, com o objetivo de constatar e separar os lacres de segurança violados.