Workshop Recicla Campo Verde orienta sobre coleta seletiva, reciclagem e uso de sacolas plásticas

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De: Prefeitura Municipal de Campo Verde

A coleta seletiva de Campo Verde completou 10 anos em 2021 e a Prefeitura Municipal reforçou o compromisso com o meio ambiente, ampliando o programa Recicla Campo Verde, de fomento à coleta seletiva, e colocando em prática a lei de gestão de resíduos sólidos (1.720/2011).

Na última sexta-feira (22), a Prefeitura e seus parceiros realizaram o Workshop Recicla Campo Verde, em um dia de muito aprendizado, orientando a sociedade sobre como proceder na separação de seus resíduos e conhecer os caminhos da reciclagem na cidade.

Durante todo o dia, turmas das escolas municipais e a população em geral ouviram palestras com profissionais das secretarias municipais de Agricultura, Regularização Fundiária e Meio Ambiente e também de Desenvolvimento Econômico, sobre como funciona a coleta seletiva, o trabalho da Cotramar (Cooperativa de Trabalho de Manejo e Reciclagem de Resíduos Sólidos de Campo Verde), e ainda a proibição do fornecimento de sacolas plásticas no comércio.

A cada hora, uma nova rodada de palestras tinha início com a turma de uma nova escola. As crianças recebiam, ao chegar, uma banana e um copo de água, entendendo a diferença entre lixo úmido e lixo seco. Após as orientações, faziam o descarte correto.

“Realizamos o workshop para mostrar e buscar o empenho de todos pela consciência sobre a separação do lixo. Temos que nos preocupar com as pessoas que vão vir após nossa presença nesse meio ambiente e precisamos contribuir. Dentro da secretaria, a gente trabalha diariamente e precisamos do empenho de todos para levar para suas casas essa consciência. Os cuidados com o meio ambiente começam dentro de casa”, alertou o secretário de Agricultura, Regularização Fundiária e Meio Ambiente, Flávio Mattei.

Um dos palestrantes foi o secretário de Desenvolvimento Econômico, Henrique Soares, que alertou sobre a proibição do fornecimento de sacolas plásticas nos guichês e caixas do comercio de Campo Verde. Segundo ele, além dessa iniciativa estar presente em lei, é também fundamental para a preservação do meio ambiente.

O Aterro Sanitário de Campo Verde é o único aterro público regularizado em Mato Grosso, e referência em todo o Brasil. Reduzir o material plástico no local é fundamental para alongar seu tempo de vida e, consequentemente, a gestão correta dos resíduos sólidos na cidade.

“Estamos empenhados em fazer esse resgate de cumprir a legislação do município. Realizamos o evento para que possamos, de fato, trazer a realidade dessa legislação. A partir de agora teremos fiscais atuando para informar sobre a proibição das sacolas plásticas nos guichês e caixas. O processo de reciclagem é simples e começa realmente dentro de casa. Precisamos diminuir a quantidade de plástico que chega ao Aterro Sanitário, pois ele precisa ter destinação. Quando chega no aterro, não pode ser destinado para a reciclagem e acaba reduzindo o tempo de vida do nosso aterro sanitário”, explica Henrique Soares.

Para o promotor de justiça Marcelo dos Santos Alves Correa, que acompanha a aplicação da lei há anos, o meio ambiente não pode esperar e será protegido por todos os poderes constituídos.

“Essa matéria vem sendo acompanhada de perto pela promotoria, até porque o meio ambiente não pode esperar. Já esperou demais. Temos rios com poucos peixes, florestas cada vez menores. O cenário do meio ambiente precisa e vai ser protegido pelo poder judiciário, pelo executivo e pelo legislativo”, disse.

O prefeito de Campo Verde, Alexandre Lopes, destacou a relevância da coleta seletiva para o futuro da cidade.

“É de uma relevância imensurável. Todas as equipes das secretarias, da Cooperativa, estão envolvidas em conscientizar sobre a coleta seletiva. Temos que levar essa mensagem principalmente às escolas e especialmente às nossas casas, explicando o que fazer para as nossas famílias. Isso é apenas o início desse movimento tão necessário para o futuro da nossa população”, afirmou.