Mulher que jogou cerveja em PM se envolve em 3ª confusão

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Do: MidiaNews
Nildes Souza foi presa duas vezes em três dias; ela ficou conhecida após jogar cerveja em um PM
No detalhe a mulher aparece brigando com um homem durante a festa

A jornalista Nildes Souza, de 37 anos, foi flagrada novamente em uma confusão, na madrugada desta quinta-feira (14), na região do Zero Km, em Várzea Grande.

O fato aconteceu horas depois dela ter sido detida pela segunda vez ao descumprir a ordem da juíza plantonista Ana Graziela Vaz de Campos, que a proibiu de frequentar bares e boates.

Nildes ficou conhecida após um vídeo seu jogando cerveja em um policial militar na Praça Popular viralizar nas redes sociais. Na ocasião, ela foi presa por desacato, lesão corporal e resistência.

Já nesta madrugada, ela foi flagrada por testemunhas em um vídeo em que agride um rapaz que frequentava uma festa no Zero Km.

Nas imagens, Nildes chega a falar que o homem agrediu uma mulher e ameaça jogar uma cadeira de madeira no rapaz depois de empurrá-lo diversas vezes. A mulher precisou ser contida por outros convidados.

A Polícia Militar informou que a jornalista não chegou a ser presa uma terceira vez em Várzea Grande e, após a segunda prisão, o caso ficou sob responsabilidade da Polícia Civil.

 

Confusão com militar

A primeira confusão da jornalista ocorreu na madrugada de terça-feira (12), no Bar Cerveja de Garrafa, na Praça Popular, em Cuiabá.

De acordo com o boletim de ocorrência, os militares realizavam o policiamento no local quando a mulher, que estava bebendo, jogou uma garrafa de cerveja contra a viatura.

Os policiais desceram do carro para conversar com ela que, por sua vez, começou a desacatar os militares dizendo: “Seus policiais de merda. Meu pai é policial federal e vocês vão ver”.

Em seguida, segundo o boletim de ocorrência, a suspeita jogou um copo de cerveja na cara de um dos PMs. Toda a cena foi filmada por populares.

 

Decisão da Justiça

A jornalista passou por audiência de custódia na qual foi determinado que deverá usar tornozeleira eletrônica por 90 dias e pagar fiança de R$ 1,1 mil em duas parcelas, sendo que a primeira recolhida no prazo de cinco dias.

A juíza plantonista Ana Graziela Vaz de Campos Alves Corrêa foi quem conduziu a sessão.

Ela ainda determinou que a mulher está proibida de frequentar bares e boates, devendo se recolher em casa das 22h às 6h, e terá que comparecer aos Alcoólicos Anônimos por seis meses.